O mercado friolancer no Brasil

Ontem recebi essa pergunta de um leitor:

“Eu junto com meu sócio Davi, fizemos um Studio aqui em casa mesmo, eu estou como copywriter e ele é design, e tem três meses estamos estudando o digital e decidirmos entrar de cabeça nisso, a questão que eu queria saber contigo mano, é a seguinte, o mercado de freelancer é uma boa?”

Recentemente eu falei sobre o mercado não-friola no Brasil.

Ou seja, sobre as vagas que temos hoje.

Diferente do que os gurus dizem por aí…

99% das “oportunidades” são fakes (de pessoas que inventam fazer um teste de seleção mas na verdade usam as copys e não contratam ninguém) ou são vagas arrombadas – que exigem que você trabalhe por 7 pessoas e receba 1 bolsa família.

Se você conseguir encontrar as que se encaixam no 1%…

Parabéns pra você 🙂

Ok.

Agora o mercado de friolas.

Hum… por onde eu começo?

Talvez a melhor palavra seja:

Canibalismo?

Ou talvez… Carnificina??

Enfim.

Apenas entenda que eu chamo de friola por que não tem naaaaada de free (livre) lá.

Pelo contrário.

É friola por que consome sua alma e energia, tornando você uma pessoa fria e infeliz como uma pedra (enterrada em cocô de cavalo).

Se nas vagas arrombadas você trabalha por 7 em troca de 1 bolsa família… no mercado friolancer você rala por 70 em troca de uns trocados (ou da promessa de grandes projetos futuros).

Resumindo:

É pauleira.

Não é nada do que os gurus dizem por aí.

Masssssssssssssssss

A boa notícia é que não existem apenas essas 2 opções, certo?

Falei sobre isso no email de ontem.

Você não precisa se encaixar no mercado (nem mesmo no mundo).

Você é livre e totalmente capaz de criar seu próprio mundo e suas próprias oportunidades.

“Ok Bruno… mas COMO, caramba?!?” você pergunta sem paciência.

Caaaaalma cocada…

Aqui estão conselhos práticos pra você conseguir se destacar e se dar bem como freelancer de verdade (aquele que é livre e feliz):

1- Se especialize em uma área específica

Está cheio de gente por aí fazendo copy e tráfego. Você vai ser mais um desses?

É difícil competir quando todo mundo é igual.

Mas se você se especializa, por exemplo, em tráfego pra advogados, ou copy pra encapsulados, ou email (como eu e meus queridos alunos), você se diferencia da multidão.

2- Tenha um modelo recorrente

É muito difícil ficar buscando clientes novos todo mês ou viver de lançamentos.

Então, ao invés de ficar pegando projetos isolados, ofereça um serviço recorrente no qual o cliente lhe paga valores maiores todo mês.

Assim, com poucos clientes você consegue uma boa grana, mais estabilidade e menos stress.

3- Escolha com quem trabalha

50% do seu sucesso depende dos clientes com os quais você trabalha.

Não fique dizendo sim pra todo mundo que chega em você.

Não fique procurando projetos em grupos ou site de friolas.

Não fique fazendo conteúdo em rede fossial.

Vá em busca dos clientes com os quais vocês quer trabalhar.

De preferência, aqueles que tenham grana e já tenham um negócio rodando.

“Ah, mas quem eu queria trabalhar é grande demais pra mim” Você fala com cara de tacho.

Será mesmo?

Luiz, um de meus alunos, está trabalhando com uma das maiores influenciadoras do mercado brasileiro de finanças.

A Karen, outra aluna, está trabalhando com um dos maiores nomes do mercado de nerds/entretenimento.

Outro aluno está em negociação com um grande nome do mercado de desenvolvimento pessoal.

E tem até o caso da Thalita, outra aluna, que conseguiu a atenção da que talvez seja a maior influenciadora de finanças do Brasil… mas aí… eles vieram uma vaga arrombada e Thalita DISPENSOU a grande cliente (e agora está trabalhando numa grande empresa referência empreendedorismo no Brasil).

ISSO, , é o que acontece quando você confia em você e vai em busca de criar suas próprias oportunidades.

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