Esses dias tem rolado umas discussões sobre histórias nos grupo de copy.
(e eu sou um dos causadores disso)
A discussão começou quando alguém postou sobre como Guru Fulano era fera em histórias.
“Verdade? Então deixe eu dar uma olhada” – Pensei.
Vi que Guru Fulano vendia um curso sobre storytelling com o argumento de que histórias são a melhor maneira de vender qualquer coisa.
Concordo 100% com ele. Não é por acaso que todo email que escrevo tem uma história.
O problema era que…
Guru Fulano não contava nenhuma história sequer.
Nem na página do próprio curso de histórias.
Nem nos anúncios.
Nem mesmo… nos próprios posts do instagram.
A única coisa que Fulano sabia fazer era falar pra todo mundo usar histórias (e comprar o curso dele)… enquanto ele mesmo não usava nenhum tipo de história em lugar nenhum.
Interessante.
Então questionei isso lá nos grupos e desafiei os defensores do guru a postarem alguma história ele.
Cri… Cri…. Cri…
Já faz quase 2 semanas e até hoje espero essa história do guru as histórias.
Ok, mas por que estou compartilhando essa HISTÓRIA?
Pra você nunca esquecer essa lição importante:
Não vá pelo que as pessoas dizem.
Vá pelo que elas FAZEM.
Se um cara fala que histórias é a melhor maneira de vender… mas ele não usa histórias…
Se um cara fala que email é o melhor canal digital… mas ele não usa email…
Se sua mulher diz que vai deixar de ser ciumenta… mas não para de vasculhar seu celular…
Se um cara diz que seu produto é legal… mas não passou o cartão…
Percebe como essa lição se aplica a absolutamente tudo na vida?
Mesmo sem saber escrever português básico. Mesmo sem saber pronunciar o nome de sua própria profissão… eles se dizem profissionais.
“Eu sou copywalter. Me contrate.”
“Sou certificado em Copyrighthting.”
“EU CRIO TEXTOS PERÇUAZIVUS, SOU COPYWRAITXHINGFBBBUAA “
Até aí tudo bem. Toda área não regulamentada sofre com isso.
(não é mesmo, coaches?)
O problema é quando esse “proficionau” fecha um contrato prometendo revolucionar o negócio do cara… Mas assim que sai da ligação com o cliente, o copywalter corre em desespero pros grupos de copy pra descobrir como fazer aquele trabalho prometido.
Se pelo menos ele se comprometesse de corpo e alma a aprender tudo que for preciso pra realizar aquele trabalho, nesse caso, eu ainda apoiaria isso.
Por que muitas vezes na vida a gente precisa se jogar do abismo e depois arrumar um para-quedas.
Mas esses copywalters fazem isso?
Claro que não.
Ao invés de se comprometer, eles fazem todo o trabalho do cliente baseados apenas nos comentários de outros copywalters dos grupos.
Sim, por que os copywriters de verdade não passam o dia conversando em grupos de copy.
Então 99% dos conselhos dos grupos são dados por outros copywalters.
O resultado quem sente é o cliente. Que se ferra.
Apesar de que o copywalter também não tem sossego. Ele fica com o cú na mão pra entregar o trabalho e literalmente reza pra copy dar certo.
Eu até consigo ver o suor frio escorrendo pelo rosto tenso do copywalter, segundos antes dele enviar o email com a copy.
Infelizmente esse é um mercado bastante preguiçoso e desleixado.
Todos os dias você vai encontrar posts do tipo:
“Preciso escrever copy para uma loja de pets mas estou sem ideias. alguém me ajuda….”
É claro que você está sem ideias, amiga copywalter….
…VOCÊ NÃO FEZ A PORRA DA PESQUISA.
É claro que seus anúncios estão sendo bloqueados e o cliente corre o risco de perder a conta…
…VOCÊ NÃO LEU AS DIRETRIZES DO FACEBOOK.
É claro que você não consegue encontrar o mecanismo único do produto do cliente…
…VOCÊ NÃO ESTUDOU O PRODUTO.
E a lista é extensa.
Tudo isso me deixa triste por conta dos clientes que pagam por esses proficionaus… mas ao mesmo tempo me deixa muito feliz por você << Test Nome >>.
Por que você é diferente.
Você está aqui nesse momento, lendo meu email, por que você é diferente.
Você não é mais um copywalter.
Você entende que a coisa vai muito além de gatilhos dementais. Que não existem fórmulas mágicas. Que é preciso se comprometer.
E por pensar e agir dessa forma, o mundo precisa de você.
As oportunidades estão sobrando. A demanda por bons profissionais é do tamanho do sol. Elas só precisam saber que você existe, e ter certeza que você não é mais um copywalter como os outros.
Se você ainda não cansou de recomendações de estudo…
…eu tenho mais um pra você.
Não é livro.
Nem curso.
Nem filme
Nem anatomia do corpo feminino (apesar de eu sempre recomendar).
O que trago hoje é a recomendação mais importante para um copywriter ou profissional da área. E ela foi feita não por mim, mas pelo grande Gary Halbert (um dos maiores copywriters que já existiu).
No capítulo 5 do livro Boron Letters, Gary diz:
A primeira coisa que você deve perceber é que você deve se tornar um “estudante de mercados”. Não produtos. Não são técnicas. Não copywriting. Não como comprar espaço ou algo assim. Agora, é claro, todas essas coisas são importantes e você deve aprender sobre elas, mas, a primeira e mais importante coisa que você deve aprender é o que as pessoas querem comprar.
Por que ele diz isso?
Porque toda economia vive de ciclos. Em certos momentos, determinados mercados vão estar em alta… enquanto outros vão estar em baixa. E no meio de tudo isso existem novos mercados sendo criados enquanto mercados existentes são reduzidos ou até extintos.
E não adianta escrever a melhor copy do mundo pra um mercado morto.
É como pescar com a maré sempre baixa. Você até pode achar uma poça aqui e outra ali mas não vai conseguir grande coisa.
Por outro lado, não é preciso ser o melhor pescador do mundo pra ter grandes resultados com a maré alta. Basta jogar a rede de arrasto.
O mesmo vale pra mercados. E copy.
Por isso você precisa estar sempre atento aos mercados que estão decolando. Aos que estão em alta. E aos que estão com os dias contados.
Estar no mercado certo, na hora certa, não apenas facilita seu trabalho como também pode encher seus bolsos.
Quando vejo Crepúsculo com Edward brilhando no sol e aquele lobisomem másculo descamisado… que tesão…
Digo, que tesão as meninas devem sentir, hein?
Sai for. Sou MAXO.
Tão MAXO que escrevo com x pra não fazer biquinho na hora de falar.
Enfim. A verdade é que prefiro Blade, Anjos da noite, A rainha dos condenados, Os garotos perdidos (clássico da sessão da tarde).
Bem, hoje eu finalmente consegui terminar a série Drácula da Netflix.
São apenas 3 episódios. Mas cada um tem uma hora e meia de duração. É como se fossem 3 filmes.
O primeiro episódio é uma das melhores e mais bem contadas histórias de vampiros que já vi em todos esses anos nessa indústria vital.
O segundo episódio é só metade disso.
Já o terceiro é marrom menos. E tem um dos piores finais de todos os tempos. É preciso muito esforço para destruir uma boa história daquele jeito mas eles conseguiram.
Mas se parar pra pensar, quantas séries e filmes também não passam por isso?
Começam boas.
Prendem nossa bunda na pontado sofá.
Aí acontece uma virada e todo aquele roteiro maravilhoso vai por água abaixo. Deixando nossos corações cheios de fúria e a sensação de tempo desperdiçado.
Mas além de séries e filmes, onde mais acontece isso?
Em copys?
Sim. Em copys. Em emails, anúncios e páginas de vendas.
Você já deve ter visto algo assim:
A mensagem começa bem. É diferente. Tem uma ideia intrigante. Mas logo a conversa começa a broxar. As ideias param de fazer sentido. Fica confuso… e você cai fora.
Ouça bem:
Em séries e filmes as pessoas até assistem tudo só pra saber qual será o final.
Mas em uma copy a coisa é diferente.
Se a copy perder a atenção da pessoa apenas por alguns segundos… já era.
A pessoa sai. Fecha a página. E lá se vai sua chance.
Estou dizendo isso por que sei como pensa e age um copywriter. É normal dedicarmos grande parte do tempo desenvolvendo a ideia, o título e o início da copy.
Até quando chega um ponto onde a coisa fica tão longa que a gente só quer terminar logo.
Mas é aí onde mora o perigo.
Por que se você não dedicar a mesma atenção para todas as partes da copy do início ao fim, as pessoas vão perder o interesse e cair fora.
É assim que copys que parecem brilhantes, não dão certo. Por que elas apenas abrem a venda, mas não fecham.
Pra evitar isso eu leio e releio meus textos várias vezes pra garantir que eles seguem um fluxo suave e natural.
Todo parágrafo, frase ou palavra desnecessária são cortados.
Toda ideia que possa ter uma outra interpretação é cortada.
Tudo que não estiver alinhado com a ideia central é cortado.
Todos os advérbios, adjetivos e infinitivos são cortados.
Assim como um diamante devemos cortar e polir a copy até a joia ficar pronta.
Já imaginou se um joalheiro dedicasse mais esforço a uma parte do diamante do que às outras?
Você pega a pedra e à primeira vista a acha deslumbrante. Mas ao girar a peça e ver o outro lado – onde o joalheiro teve pressa em terminar – você se decepciona.
De repente aquela obra prima não passa de uma coisa inacabada.
Só nas últimas semanas eu tive uns 5. E nenhum resolveu meu problema.
Simplesmente não consigo mais dormir direito.
Todo dia acordo com uma dor horrível num lugar diferente do pescoço (nem sabia que o pescoço tinha tantos pontos assim).
Sim, eu já troquei de colchão também.
Já testei várias coisas. Só falta testar os travesseiros de +400 pau.
Claro que pra acabar com essa agonia eu pagaria até mais.
O problema é que nenhum desses travesseiros de alto ticket conseguiu me convencer.
Você olha a página de vendas e eles mesmo se contradizem na comunicação. Os depoimentos parecem verdadeiros como os das organizações tabajara. E os poucos travesseiros que chamam minha atenção parece que não funcionam pra mim que durmo muito de bruços.
Isso me lembra um importante conceito de negócios.
Neste momento existem milhares e milhares de pessoas em situação semelhante à minha.
Pessoas com uma grande necessidade (o que chamamos de pescoço sangrando). Dispostas a pagar caro por uma solução. Mas que não encontram nenhuma empresa que fale o que elas precisam ouvir.
Sabe o que causa tudo isso?
Falta de pesquisa.
Isso acontece com praticamente toda empresa.
Eles focam mais energia em coisas que menos importam e deixam de ganhar uma grana por causa disso.
Por que quase todo mercado tem um grupo de pessoas com pescoço sangrando. São pessoas que tomam a decisão rápido e pagam mais por isso.
E se você entregar um bom produto ou serviço pra esse grupo de pessoas, sabe o que acontece?
Elas se tornam fãs fieis de sua empresa. Vão indicar seu produto pra todo mundo que conhecem. Vão dar depoimentos incríveis. E vão comprar mais coisas de você.
Ainda assim, quase ninguém faz o trabalho de pesquisa pra entender quem são seus clientes com pescoço sangrando.
Uma das primeiras coisas que faço com meus cliente de consultoria é tentar descobrir quem é esse grupo de clientes do negócio deles.
Por que se eles tiverem, e nós conseguirmos chegar nessas pessoas, nós geramos uma boa entrada de caixa com pouco esforço.
Lembre-se disso.
Agora preciso ir. Tenho uma hemorragia pra estancar.
Será por que alguns nascem com o cú virado pra lua? (como dizia meu avô)
Não sei.
Não ando olhando bunda de copywriters.
Enfim. O que quero dizer é que não é sorte.
É escolha.
Pra entender melhor por que alguns copywriters ganham muito mais que outros precisamos voltar aos fundamentos.
(lembra que sempre falo da importância de saber os fundamentos?)
Os fundamentos dizem o seguinte:
40% do sucesso de TODO negócio depende dos clientes com os quais ele trabalha.
40% depende do que o negócio oferece (produtos ou serviços alinhados com os clientes certos).
E 20% do sucesso depende do marketing.
Antes que você pense que não é bem assim… você acha que David Ogilvy conseguiria fazer milhões com um curso de adestramento de insetos?
Claro que não.
Por que mesmo criando o melhor mkt do mundo, ele só teria 20% da equação do sucesso.
O mundo dos negócios não é mágica. É mais ciência do que criatividade.
E todos esses fundamentos se aplicam para profissionais e freelancers.
Todos.
Sabe o que realmente está por trás do sucesso dos copywriters que fizeram múltiplos 7 dígitos?
Não é a copy deles.
É o mercado e as ofertas (80%).
Todos esses caras fizeram isso num dos 3 grandes mercados (saúde, dinheiro ou relacionamentos).
Claro que tem que saber escrever… mas isso é só 20%…
Então a chave pra ganhar mais com serviços é trabalhar com os clientes certos e oferecer a coisa certa pra eles.
Eu digo isso com as cicatrizes de quem já lutou na guerra dos preços baixos contra os clientes infernais.
Tem pessoas hoje (ex-clientes) que quando vejo uma notificação do whatsapp com o nome dele minha pressão sobe na hora.
Tudo isso só mudou quando parei de ser escolhido e passei a escolher com quem trabalhar.
Ok. Então a pergunta agora é…
Como escolher clientes e – mais importante – conseguir trabalhar com eles?
Funciona da mesma forma que toda sedução.
Você faz uma “triagem” e identifica a garota mais bonita pra você. Então você vai até ela e tenta impressioná-la de alguma forma.
Você não pode ficar parado torcendo pra ela vir nem pode aceitar qualquer baranga que aparece.
É a mesma coisa com clientes.
Você escolhe o melhor pra você e entra em contato. Envia seu pitch.
O que nos leva à próxima pergunta:
Quantos pitches são necessários? Quanto tempo leva isso?
Normalmente leva de 1 a 60 dias.
Como foi com o Luiz. Ele leu meu livro, mandou o pitch e…
Ele não fechou esse cliente. Mas…
…Mandou outro pitch para outra empresa e ontem me emocionou ao dizer que fechou contrato.
Outro exemplo bacana foi o William.
O cara mandou um pitch pro Evaldo Albuquerque (sim, o famoso copywriter sócio do Marcelo Braggion) e…
William passou no teste e hoje está trabalhando com os caras.
Não vou encher esse email de casos. Acho que já deu pra entender meu ponto.
Esses caras podiam ficar trabalhando com projetinhos isolados de copy. Podiam arriscar lançar um produtor do zero. Ou podiam ficar produzindo conteúdo e torcer pra aparecer bons clientes.
Mas eles escolheram enviar o email certo para o cliente certo (e acredito que valeu a pena pra eles).
Por que estou dizendo tudo isso?
Ontem joguei a ideia de ajudar de perto algumas pessoas que querem fechar bons clientes de copy ou serviços (mais especificamente, fechar contratos mensais de 2 a 5 mil).
O retorno foi melhor que o esperado. Mas por culpa minha eu tive que dizer não a algumas pessoas.
Esqueci de avisar que esse acompanhamento que estou oferecendo não é pra todo mundo.
Se você está começando do zero e ainda não tem a habilidade pra prover um bom trabalho pro cliente, eu não posso lhe ajudar.
Assim como nos casos acima, eu ajudei os caras a chegar nos clientes mas eles tiveram que mostrar um bom trabalho pra fechar o negócio.
É importante deixar isso claro.
Enfim. de qualquer forma esse foi meu último email sobre isso.
Não vou ficar martelando essa oferta.
Se você quer ajuda pra conseguir clientes melhores de copy ou serviços, responda esse email e vamos bater um papo.
Meu coraçãozinho adolescente vivia como um mendigo do amor.
Eu me apaixonava por uma garota na escola e 2 coisas aconteciam:
Ou eu não tinha coragem de falar com ela (mais comum).
Ou a garota era da minha sala e conhecia meus amigos e eu chegava a conversar com ela… mas não conseguia passar da amizade (que nem era colorida).
Esse era meu mundo real.
Mas no mundo que existia em minha cabeça as coisas eram diferentes.
Em minha mente eu vivia fantasiando cenas de filme com as garotas.
Eu imaginava a gente se encontrando por acaso num lugar lindo. Ela vinha até mim sorrindo. Eu falava sobre seus lindos olhos e a gente se beijava.
Coisas desse tipo.
Coisas que NUNCA aconteceram.
Por que?
É óbvio.
Tudo aquilo só existia em minha cabeça. Eu mal tinha coragem pra chegar nelas.
Por várias razões: Timidez, falta de confiança, não saber o que fazer e a pior delas:
Eu vivia à espera de um milagre.
Parece que as coisas pra mim não poderiam ser simples. Precisava acontecer algo especial como num filme.
Mas isso nunca acontecia. Então eu só me f#%*a.
Por sorte eu cresci e aprendi algumas coisinhas.
A principal lição foi que eu não podia viver à espera de milagres.
Não apenas em relação ao amor. Mas em tudo na vida.
Desde o dia que aprendi isso minha vida mudou e eu praticamente consegui tudo que sempre quis.
Tudo que sempre quis de verdade eu fui atrás e fiz acontecer.
Parei de esperar milagres. Passei a fazer eles acontecerem.
Como por exemplo: Entrar pro time de vendas por telefone de uma das maiores coaches dos EUA… sem eu nunca ter falado inglês antes. Eu sabia apenas ler. E aprendi sozinho.
Era impossível.
Mas passei por seleção de áudio e 2 looooooongas entrevistas por vídeo.
Ainda me saí muito bem na posição.
Por que estou dizendo isso?
Porque muitas vezes ficamos esperando que a vida nos traga uma oportunidade.
“Tô estudando pra caramba. Só preciso de uma oportunidade :)” Diz o coitadinho.
A verdade é que o mundo está cagando pra você, pra mim ou qualquer outra pessoa.
O mundo não dá oportunidades a ninguém.
É preciso criá-las.
Quando David Ogilvy criou sua primeira agência ninguém estava nem aí pra aquele publicitário desconhecido.
Ao invés de ficar esperando as coisas acontecerem, ele fez uma lista com os 50 clientes com os quais ele gostaria de trabalhar.
Nesse lista só tinha empresa grande: Dove, Coca e outras.
Ogilvy era praticamente uma agência de um homem só. Mas aos poucos ele foi conquistando aquelas contas impossíveis e realizando seus sonhos.
Tudo isso por que ele não ficou à espera de milagres.
Então como criar oportunidades? Você pergunta.
É bem simples.
Se você quer algo, você vai lá e pega.
Não no sentido de roubar ou sequestrar uma garota (seu pervertido).
No sentido de que você vai atrás e dá um jeito de conseguir.
Aqui vai uma outra lição importante:
A melhor maneira de conseguir alguma coisa é dando algo primeiro.
Quer algo de alguém? De que maneira você pode gerar valor pra aquela pessoa?
Veja: Toda vez que vou escrever um email pra você eu uso um modelo que criei. E esse modelo já vem com texto.
Então eu sempre seleciono o texto que já vem e apago tudo pra começar um novo email.
E foi exatamente o que fiz…
Selecionei o texto inteiro. Apaguei tudo. E comecei a escrever o email.
O único problema é que eu não estava na aba da ferramente de email. Por alguma estupidez eu estava na aba do Evernote.
E você sabe o que tem no meu Evernote << Test Nome >>?
Todas as minhas ideias. Meus projetos. Meus objetivos. Minhas notas de livros… Uma boa parte de minha vida.
O que eu jumentamente fiz foi apagar PRA SEMPRE uma das notas que mais usava.
* aplausos *
(não dá pra recuperar por que não tenho a versão premium. E não sou mão de vaca. Apenas nunca precisei das funcionalidades premium… até agora.)
Mas vida que segue.
[lágrima escorrendo pelo rosto]
Mas ainda assim eu tenho uma importante reflexão pra você.
Aqui está ela:
Em sua opinião, qual o limite da copy?
Até onde pode ir uma promessa?
Vele tudo pela venda?
Pra mim não.
Meu limite é a verdade.
Eu acredito que se o produto proporciona X eu não posso prometer X Y e Z na copy.
Porém não é assim que a maioria dos copywriters pensam e agem.
Existem caras que distorcem completamente a realidade e dizem o que for preciso pra convencer as pessoas a passarem o cartão.
São anúncios que dizem que beber água faz mal a saúde. Que fazer o exame de próstata causa câncer lá. E que dá pra ficar zilionário investindo menos de 10 conto por dia.
Sim. Todas as acima são promessas “reais” usadas em copys reais. Copys essas que são expostas em grupos e eventos de marketing como se fossem uma obra prima da conversão.
Mas pra mim não passa de um grande saco de esterco.
Como um cara pode se dizer um grande copywriter se ele escreve o que quiser pra vender o produto – independente de ser verdade ou não?
Pense comigo: Você concorda que é muito mais fácil vender um palio se você usar a foto e a descrição de um Porshe??
É isso que muitos fazem.
Não é à toa que 99% dos “copywriters” que vendem milhões nessas empresas não conseguem converter nada quando saem de lá pra criar seus próprios negócios ou trabalhar com outros clientes (se duvida pesquise).
Por que estou dizendo isso?
Apenas pra você ter claro em sua mente qual o seu limite.
Por que é ele que determina quem você deve seguir e de quem você deve aprender.
E é ele que determina se você terá uma relação de amor ou ódio com seus clientes.
(e se você acredita em karma, é ele quem vai lhe f%*#)
Já escovou os dentes com a escova de outra pessoa?
Urgh!
É repulsivo.
Fica pior quando a escova acabou de ser usada e ainda está molhada e fria.
É como colocar uma colher de saliva grudenta de outra pessoa em sua boca.
Uma repulsão semelhante a essa acontece quando possíveis clientes vêm certos conteúdos de copywriters.
Vou explicar.
Os gurus vivem dizendo que produção de conteúdo é a peça chave de todo negócio (o que não é).
Por acreditar nisso, alguns copywriters produzem conteúdo na tentativa de atrair pessoas para contratá-los.
Veja, o problema não é produzir conteúdo. Isso até funciona (apesar de que toda essa energia poderia ser direcionada a uma outra abordagem mais eficaz).
O verdadeiro problema nesse caso é produzir conteúdo errado.
Pense comigo:
Por que uma empresa contrata um copywriter?
Pra ter uma pessoa pra cuidar da copy dela. Pra ela não ter que se preocupar com copy. E pra ela não ter que fazer copy.
Mas adivinha que tipo de conteúdo os copywriters mais produzem pra tentar atrair essas empresas?
Conteúdos que ensinam as empresas como escrever copy.
Ou seja, conteúdo que as empresas NÃO querem.
Entende meu ponto?
Outro exemplo:
Quando meu encanamento entope eu não quero um tutorial me dizendo como entrar no esgoto pra desentupir sozinho.
Eu quero alguém pra fazer isso pra mim.
Então se o encanador fizer conteúdo ensinando a desentupir eu não vou consumir.
Talvez você pense:
“Ah Bruno, mas com esse conteúdo o cara vai mostrar que entende do assunto. Vai criar autoridade em sua cabeça e fazer você contratá-lo.”
E eu respondo: Talvez. Mas não por encantamento mas por falta de opções melhores.
Por que de novo: Eu não quero aprender a desentupir. Eu só quero alguém que faça pra mim.
Então que tipo de conteúdo realmente seria eficaz nesse caso?
E aqui está a resposta de 1 milhão: Conteúdo que fala sobre os problemas do cliente.
Como seria se ao invés de um tutorial de desentupimento eu caísse num vídeo assim?
“Assista isso antes de contratar um encanador – O guia pra não ser enganado e não estragar sua tubulação.”
E nesse vídeo o cara falaria sobre os métodos errados que existem no mercado que destroem a tubulação e podem piorar meu problema. Sobre média de preços. Sobre causas de entupimento. Como prevenir. E faria uma boa oferta no final.
Bem melhor, não?
Compare o meu sentimento ao assistir esse vídeo versus ao assistir o tutorial.
Essa é a diferença entre encantamento e convencimento.
Agora, você acha que esse tipo de conteúdo funciona só pra encanadores?
É claro que não.
Isso funciona pra tudo.
Principalmente para quem vende serviços.
Então não tente ensinar a seus clientes o que eles não querem aprender.
Ok Classe. Na aula de anatomia de hoje falaremos sobre:
O coração do negócio de um profissional de serviços.
Algo fundamental pra todo freelancer que quer aumentar seus preços e trabalhar com clientes melhores.
Mas antes de entrarmos nesse assunto delicado me diga uma coisa:
Quem aqui gosta de correr?
* Meia dúzia de gato pingado levantam a mão *
Ok. Pra você que não é sedentário aqui vai uma experiência diferente:
Primeiro assista esse maravilhoso trailer do jogo Dead Island:
Agora, da próxima vez que for correr toque essa música: The Bomb – Pigeon John.
Depois me conte como foi.
Agora vamos a nossa aula de hoje.
— CALADOS!
(aprendi com Kobra Kai)
Bem, na teoria um negócio de serviços é bem simples.
Você só precisa de um serviço pra oferecer e de pessoas interessadas em pagar por ele.
Mas na prática a coisa é diferente.
Na prática existem milhares e milhares de freelancers que não conseguem fechar negócio com as pessoas interessadas em seu serviços.
Isso acontece por várias razões mas a principal delas é–
* você levanta a mão com euforia *
Oi…? Você sabe?
Então diga.
— Ser muito bom no que faz?
— Não…
— Autoridade? Networking? Ter resultados?
— Olha só, não é algo externo. É interno.
Tá ok. Volte pro seu lugar e deixe eu terminar.
O maior desafio de todo freelancer é sua auto-confiança.
É aquela maldita voz que fica martelando o dia inteiro na cabeça do cara dizendo:
“Eu não sou bom o suficiente”
“Nunca fiz isso antes”
“Tá cheio de gente por aí melhor que eu”
“Eu não consigo. Eu sou um fracasso.”
É isso que destrói a carreira da maioria dos freelancers antes mesmo deles começarem.
O mundo está cheio de pessoas com grande conhecimento em uma área mas se cagando de medo de oferecer seus serviços… por falta de auto-confiança
O pequeno grupo de profissionais que vence esse primeiro medo fica preso no segundo – onde eles têm medo de aumentar seus preços e trabalhar com clientes melhores… por falta de auto-confiança.
Somente um punhado de freelancers consegue vencer essas barreiras e ter sucesso em sua área. E eles são movidos por sua auto-confiança.
Eu acredito que existem 3 pilares que sustentam sua auto-confiança:
O primeiro pilar é estar preparado.
Por exemplo: Se você fez um bom curso de como trocar pneu de carro com teoria e prática, quando chegar a hora de trocar um pneu de verdade você vai estar preparado e vai se sentir preparado.
O problema é que não existem muitos cursos bons por aí que preparam as pessoas pra exercer seus serviços.
Então sem o devido preparo o cara já começa com a auto-confiança faltando uma perna.
O segundo pilar que sustenta a auto-confiança é Atitude.
Mais especificamente a atitude de agir mesmo sem ter todas as respostas. A atitude de “Sei que vou ter problemas mas EU vou fazer dar certo”.
Por que mesmo tendo a preparação certa (primeiro pilar) ninguém está 100% preparado para os desafios da vida real. A todo momento novos desafios surgem.
A preparação certa vai sim dar a base que você precisa pra superar esses novos desafios… mas só se você tiver a atitude certa (segundo pilar).
Tudo ok até aqui?
* você levanta a mão de novo *
— Posso ir no banheiro?
Já estou finalizando. Só mais 1 minuto, ok?
Por fim, o terceiro pilar que sustenta a auto-confiança são os resultados.
Quando você tem preparação e a atitude certas, os resultados virão.
Resultados positivos e principalmente os negativos.
Use os resultados negativos como fonte de aprendizado. E os positivos como combustível da auto-confiança.
Olhar pra trás e relembrar do que você já fez ajuda a seguir em frente.
Esses 3 pilares precisam ser trabalhados constantemente ou a auto-confiança desmorona–
unf unf… Que cheiro podre é esse?
* você levanta a mão de novo – com as pernas contorcendo e olhar de desespero *
Já entendi. Já entendi.
— Turma dispensada. Parece que nosso leitor está com a auto-confiança baixa nesse momento.