Na hora H eu suava, tremia e chorava

Talvez não pareça mas…

Eu sou hiper, ultra, mega, blaster introvertido.

Ah… e como eu sofri por causa disso.

Sofri na escola.

Nas 3 faculdades que abandonei.

Nos empregos que tive.

Mas principalmente, eu sofri com as garotas.

Deus do céu…

Como era difícil falar com uma menina.

Até mesmo com as que eu JÁ CONHECIA mas estava afim de algo mais.

Só a ansiedade em si de apenas pensar em falar com uma garota, já fazia minhas mãos suarem como uma lata de coca gelada.

E se eu – por alguma razão mística – conseguisse ir até a menina e falasse com ela…

Aí a coisa ficava feia.

As mãos suavam tanto que se eu fizesse um movimento rápido como, por exemplo, apontar pra alguma coisa atrás da menina… voava gotas grossas e nojentas de suor em cima da minha pretendente.

Mas ainda ficava pior.

Meus olhos também suavam. Digo. Lacrimejavam. Assim, do nada.

Pra fechar o ciclo do desastre, minha garganta ficava seca (talvez por que toda a água do meu corpo estar saindo por minhas mãos e olhos?) e meus joelhos tremiam.

Era bizarro.

Mas enfim.

Os anos passaram.

Eu continuei introvertido (é minha personalidade).

Mas chegou o momento em minha vida que precisei lidar com clientes.

Eu olhava pra meu chefe e ficava impressionado com a facilidade que ele tinha pra entrar numa sala repleta de estranhos e rapidamente fazer todo mundo sorrir e “gostar” dele.

No fim, a gente sempre saía de lá com o contrato assinado ou à beira de fechar.

Fui em dezenas de reuniões com meu chefe. E ele tentava me ensinar o que fazer pra que eu assumisse essa função.

Só que… por mais que eu tentasse imitar o que ele fazia… aquele não era “meu jogo”.

Todas as estratégias que meu chefe usava só funcionavam com ele por causa da personalidade dele.

Pra mim, o tiro sempre saía pela culatra.

Hoje, quando olho pra trás e lembro de tudo isso, é até difícil acreditar que esse cara introvertido (eu) já trabalhou fazendo vendas de alto ticket no telefone – em inglês – para uma das maiores coaches dos EUA…

…e hoje fecha clientes de copy de alto ticket com uma certa facilidade.

O que mudou do Bruno de antes pro Bruno de hoje?

Eu aprendi a vender diferente.

Pelo valor.

Porque NINGUÉM gosta daquele vendedor tradicional cheio de truques ridículos que promete tudo (até o que não pode entregar) e tenta fechar pela pressão e pelo medo.

As pessoas sentem o cheiro disso de longe.

E quando percebem isso, eles automaticamente se fecham pra você.

Por outro lado,

Quando você age diferente e faz uma abordagem de valor – com a intenção verdadeira de ajudar o cliente… as pessoas se impressionam tanto com você, que mesmo “cagando” tudo você ainda consegue o sim.

Foi o que aconteceu essa semana com um de meus alunos.

Ele gravou a reunião e me mandou.

“Bruno, eu não conseguia parar de tremer.” Ele me confessou.

(como se não desse pra ver claramente no vídeo)

Definitivamente ele não deu as melhores respostas que podia.

Porém,

A abordagem dele foi tão valiosa, que o próprio cliente praticamente “se fechou” sozinho.

Eu sei, talvez seja difícil de acreditar.

Mas no email de segunda-feira eu vou lhe mostrar exatamente qual foi a abordagem que meu aluno usou pra conseguir o sim tão facilmente.

É uma abordagem tão valiosa que é praticamente difícil alguém dizer não (o que pode até ser um perigo pra você)

Mas tudo isso será mostrado na segunda 🙂

Até lá.

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